Catadores de materiais recicláveis organizam no próximo dia 12 de dezembro uma manifestação contra a construção de um incinerador de lixo na cidade de Mauá. A categoria teme pela perda de acesso aos materiais recicláveis, principal fonte de combustão nesse tipo de empreendimento.
 
A empreiteira Lara solicitou à Cetesp o licenciamento de um incinerador de lixo no aterro sanitário de Mauá com capacidade de queimar de 3.000 toneladas de lixo por dia, em operação contínua de 24 horas, resíduos estes oriundos de Mauá, Diadema, Ferraz de Vasconcelos, Itanhaém, Juquiá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.
 
Os incineradores geram em suas operações emissões atmosféricas de “poluentes orgânicos persistentes” (POPs), que são mutagênicos e carcinogênicos nos diversos compartimentos ambientais (ar, água e solo), como as quase imperceptíveis cinzas volantes, as escórias e as lamas tóxicas dos seus lavadores de gases.
 
A incineração também ameaça a atividade da reciclagem que gera milhares de postos de trabalho para Catadoras e Catadores de Materiais Recicláveis. Hoje as cooperativas da região do ABC já se encontram em dificuldade pela não contratação das Prefeituras para que desenvolvam suas atividades. Com o incinerador na região essas cooperativas vão encerrar as atividades por falta de materiais para reciclar.
 
Dia 12 de dezembro, às 15h
Local de concentração: Praça 22 de novembro, próximo a Estação de Mauá
 
O ato deve seguir até o teatro municipal onde acontecerá uma audiência pública sobre licenciamento do incinerador.

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