Começa nessa terça-feira (11/08) um circuito de discussão sobre o protagonismo feminino no campo como ascensão das diversas lutas.

Durante muito tempo da nossa história a mulher foi condicionada a atuar exclusivamente nas tarefas domésticas e criação dos filhos. Contudo, as transformações sociais que ocorrerão nas últimas décadas, mediante a muita luta do movimento feminino, resultaram em importantes mudanças sobre essa concentração da sociedade brasileira. A mulher cada vez mais se destacando socialmente, ocupando posições de destaque nas diferentes esferas de poder, chefiando a família na maioria dos lares brasileiros, se constituindo como protagonista.

Levantamento da Consultoria IDados, realizado com base nos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que o número de mulheres que são responsáveis financeiramente pelos domicílios vem crescendo a cada ano e já chega a 34,4 milhões. Isso significa que quase metade das casas brasileiras são chefiadas por mulheres – situação bem diferente da que era vista alguns anos atrás.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o percentual de domicílios brasileiros comandados por mulheres saltou de 25%, em 1995, para 45% em 2018, devido, principalmente, ao crescimento da participação feminina no mercado de trabalho.

Superar diversas das limitações impostas pela sociedade se deve bastante às mulheres da zona Rural. São elas as responsáveis, em grande parte, pela produção destinada ao autoconsumo familiar e práticas agroecológicas e de reprodução de sementes crioulas, garantindo qualidade de vida na família e na sociedade.

Entendendo o protagonismo da mulher rural e a necessidade de se debater mais sobre essa realidade, o Projeto Terças do ATER Mulher traz um espaço de troca de experiências e saberes sobre tudo o que gira em torno de uma política de Assistência Técnica Rural e dos desafios enfrentados pelas mulheres na construção desse protagonismo no campo.

Para Anne Sena, Tesoureira e Coordenadora Política do Projeto Ater Mulher Baixo Sul “O desafio enfrentado pelas mulheres representa o antagonismo no debate das relações de trabalho, que se apresenta na divisão sexual das atividades. A invisibilidade colocada no eixo do trabalho, na perspectiva dos cuidados, reflete a insurgência de uma desigualdade constante acerca do debate de gênero. O Ater Mulher traz a luz ressignificar o trabalho das Mulheres, principalmente nos ambientes rurais, num circuito que discuta o protagonismo feminino como ascensão das diversas lutas que nós mulheres temos, sendo elas sociais, políticas e ou econômicas“.

Todas as terças-feira o Facebook e Youtube da Unisol Bahia estarão transmitindo uma Live de debate incluindo contextualizações e reflexões sobre a necessidade de valorizar e promover o ofício dessas mulheres. Feita de Mulher para Mulher, cada edição trará convidadas diferentes, para que as diferentes visões referentes ao tema sejam esplanadas ao máximo.

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