O Plano Safra 2014/2015 vai manter o mesmo patamar das taxas de juros utilizadas nas linhas de crédito do Plano Safra 2013/2014 e destinar R$ 24,1 bilhões para a Agricultura Familiar. Como já havia sido noticiado, os detalhes do plano foram divulgados na segunda-feira, 26 de maio, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).
Entre os pontos principais do projeto estão a renegociação de dívidas de assentados; a intensificação do uso do seguro agrícola; incentivo à migração para produção agroecológica e aumento de políticas voltadas à juventude rural, aos produtores do semiárido e às mulheres.
Durante o seu pronunciamento a presidenta Dilma Rousseff destacou que este, “sem dúvida, é o maior plano até então realizado. (…) Esses R$ 24 bilhões são 10 vezes mais do que foi aplicado na safra 2002/2003, e isso mostra a força de vocês”.
A presidenta também destacou que mesmo com o aumento da taxa selic o governo federal continua a garantir as mesmas taxas de juros para a agricultura familiar. “Isso significa que, na prática, ampliamos o subsídio ao custeio e investimento”, completou a presidenta.
Responsável por anunciar o Plano Safra 2014/2015, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto; destacou alguns pontos resultantes das políticas elaboradas pelo governo federal para fomentar a produção na agricultura familiar nos últimos 12 anos. “Em 2003, executamos no crédito R$ 2,3 bilhões. Estamos terminando este Plano Safra com R$ 21 bilhões”, afirmou.
Rosseto exaltou a cobertura de 98% (5460) das cidades brasileiras que já contrataram o Pronaf. Além disso, o ministro mencionou o crescimento dos valores destinados ao Ater (Assistência Técnica de Extensão Rural). Segundo ele, no ano de criação do projeto, foram destinados R$ 56 milhões. No último plano safra, foram investidos R$ 945 milhões em capacitação.
Para este ano, de acordo com Rosseto, serão utilizados R$ 1,1 bilhão em programas de capacitação técnica. Além disso, o ministro anunciou a criação de linhas de crédito especiais para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. Sobre o seguro agrícola, Rosseto mencionou seu uso será intensificado neste plano safra.
Segundo o ministro, também será incentivada a produção agroecológica. “Estamos ampliando as medidas de apoio à produção agroecológica”, citou. “Todos os produtores que querem migrar para a produção agroecológica terão assistência técnica para assegurar apoio nessa migração”, completou.
Em relação às mulheres rurais, o ministro afirmou que o plano safra deste ano foi “pintado de lilás” e que sua pasta quer aumentar em 30% a participação da mulher no Pronaf. O ministro anunciou que “a partir deste Plano Safra, todas as chamadas públicas para a assistência técnica terá de respeitar o limite de 50% para agricultoras”.
Fonte: Portal Brasil

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