Nossa entidade conseguiu a maioria de votos, sendo a primeira colocada na votação para renovação de mandato da Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) (2020-2022) que ocorreu na última sexta-feira (20), a vitória se deu depois de um amplo processo de articulação feito por nosso presidente e atual vice-presidente do CNDH Leo Pinho. Os setores da ala conservadora não conseguiram eleger nenhuma instituição representante.
No total foram eleitas 18 entidades – 9 titulares e 9 suplentes – que representam os mais diversos setores da população, veja abaixo a lista completa:
Titulares: Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários do Brasil (Unisol Brasil); Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH); Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ); Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB); União Brasileira de Mulheres (UBM); Central Única dos Trabalhadores (CUT); Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC); Associação Nacional dos Atingidos por Barragens (ANAB) e Plataforma Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Plataforma Dhesca).
Suplentes: Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua (MNMMR); Conselho Federal de Psicologia (CFP); Movimento Nacional População de Rua (MNPR); Coletivo Nacional de Juventude Negra (ENEGRECER); Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transsexuais e Intersexos (ABGLT); Associação Nacional de Centros de Defesa da Criança e do Adolescente (ANCED); Casa Brasileira de Pesquisa e Cooperação (Casa Brasileira); Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM).
A vitória massiva representa a derrota das políticas do governo atual – que muito se aproximam do fascismo – e o avanço das políticas progressistas na CNDH, mostrando a força dos movimentos sociais, populares e principalmente da sociedade civil brasileira.