Popularizar a impressão de objetos com um equipamento produzido nacionalmente e baseado em um projeto de software livre e hardware aberto. Essa é a missão da Metamáquina, empreendimento pioneiro da impressão 3D no Brasil.
A ideia veio de um grupo de estudantes da USP (Universidade de São Paulo), que queriam criar um modelo de negócios diferente e decidiram apostar no crowdfunding, um sistema de financiamento colaborativo. O investimento inicial saiu daí, pois em pouco mais de um mês no ar, foi arrecadado mais de R$ 30 mil de 160 doadores.
A impressora 3D usa plástico derretido para imprimir, camada por camada, qualquer objeto em três dimensões projetado em um sofware de modelagem na tela do computador (veja abaixo um vídeo com os movimentos da impressora). Além disso, cada impressora 3D pode imprimir as partes plásticas necessárias para a construção de outra impressora 3D, como o próprio nome do empreendimento.
Segundo Felipe Sanches, um dos integrantes do grupo, foi já no primeiro ano na faculdade de engenharia que ele conheceu o movimento de software livre. “Me apaixonei tanto pela tecnologia quanto pela parte política. Virei ativista”, disse.
As impressoras 3D podem ser úteis para arquitetos (que podem imprimir maquetes de casas), designers (prototipagem de produtos), educadores (a tecnologia poderia ser explorada em escolas) e hobbyistas no geral.
Saiba mais sobre a Metamáquina acessando o site www.metamaquina.com.br.