A prefeitura de São Paulo receberá o apoio do governo federal para a implantação de três ações da Economia Solidária no município. O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, e o secretário nacional de Economia Solidária, Paul Singer, estiveram na cidade no dia 11, durante a abertura da 3ª Conferência de Economia Solidária, para o anúncio da liberação de verbas no valor total de R$ 12 milhões.
As ações são destinadas a jovens residentes nas periferias, catadores de material reciclável e pacientes da saúde mental. O primeiro convênio foi assinado com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, que tem o objetivo de promover o desenvolvimento local de jovens dos territórios do programa “Juventude Viva”, a partir da inclusão socioeconômica, no valor de R$ 5 milhões.
O outro convênio foi firmado com a Autoridade Municipal de Limpeza, que irá promover a inserção socioeconômica de 1.400 catadores não organizados e 600 cooperativados. Ele também terá o valor de R$ 5 milhões. A terceira ação será em parceria com o Instituto Integra, que promoverá o cooperativismo social da rede de saúde e economia solidária do estado de São Paulo, atuando de forma articulada na estruturação de políticas sociais aos beneficiados. Este será no valor de R$ 2 milhões.
Atualmente, o estado de São Paulo possui 41 convênios com a Economia Solidária no valor total de R$ 65 milhões. O ministro Manoel Dias enalteceu a ação. “Os recursos aqui assinados servirão para a organização política e sustentável das comunidades. É uma política consagrada e adotada por vários países do mundo”, disse.
Para o professor Paul Singer, “a distância entre ricos e pobres está diminuindo justamente por conta da articulação dos mais pobres. Os bancos comunitários estão gerando seu próprio desenvolvimento por meio dos seus esforços ajudando a diminuir a pobreza”.