http://unisol.coop/ft.
A assinatura do contrato teve a presença do secretário de Educação da cidade de São Paulo Cesar Callegari, da diretora do Departamento de Alimentação Escolar (DAE), Erika Fischer, representantes das equipes técnicas e administrativas do DAE e das cooperativas Associação dos Bananicultores de Miracatu (ABAM), Cooperativa dos Produtores Rurais e da Agricultura Familiar do Município de Juquiá (COOPAFARGA), Cooperativa da Agricultura Familiar de Sete Barras (COOPAFASB), Cooperativa Agroecologia dos Agricultores Familiares do Vale do Ribeira e Litoral Sul – Família do Vale e Cooperativa dos Bananicultores de Miracatu (COOBAM).
O negócio foi possível por estar baseado em Lei do PNAE que define a necessidade de aquisição de 30% da demanda de consumo de alimentação escolar seja vinda da produção direta dos agricultores familiares. No total, foram 15 meses investidos no arranjo comercial para fornecer bananas nanica e prata orgânicas, em 12 caminhões de 10 toneladas, todo mês. Serão seis meses de intenso trabalho para mais de 600 escolas na capital paulista, beneficiando diretamente 81 famílias de agricultores familiares.
A Rede Sete Barras é localizada em um só município, porém, esta negociação é uma iniciativa que envolvem quatro municípios: Registro, Juquiá, Miracatu e Sete Barras. Portanto, nessa iniciativa, a Rede Sete Barras atua como uma das protagonistas da região.
São várias as vantagens para a Rede Sete Barras: valorização do protagonismo de uma das organizações, a Cooperativa de Agricultura Familiar de Sete Barras (Coopafasb), que assinou o contrato em questão; e motivação para potencializar uma agricultura diversa, inclusive no investimento de uma agricultura sustentável, na perspectiva da conservação da mata atlântica. Nessa venda estão previstas sobras de caixa, que com a anuência dos cooperados, serão investidas nos cinco planos de negócio, parte da ação estratégica de viabilização econômica da Rede, composta pelo plano estruturante de logística e comercialização.
Gilberto Ohta, articulador e responsável da área comercial da Rede, ressalta: “É um arranjo de cinco cooperativas, as quais desenvolvem uma ação integrada, portanto assumem uma postura de sinergia e sintonia, que remete para uma coalizão coordenada de interesses. Inclusive fazendo uma reflexão crítica para um novo paradigma de comercialização baseado nos princípios da economia solidária. Lembrando que nessa coalizão, a conexão foi realizada a partir das cooperativas, para o qual houve uma gama de parcerias fundamentais, que se mobilizaram para que o resultado se efetivasse, ou seja, Unisol Brasil, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), INCRA, Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) – Terceira Via, Instituto BioSistêmico (programa Mais Gestão do MDA).
Esta ação possibilita a melhora da qualidade da alimentação escolar, pelo uso de fruta cultivada sem adubo e sem químicos, valoriza a região do Vale do Ribeira ao manter renda no campo e os agricultores ex-palmiteiros que viviam da Mata Atlântica.
Ohta complementa: “Também é importante ressaltar que essa transação traz uma oportunidade de potencialização da marca do Vale do Ribeira, que poderá chamar a atenção dos consumidores para os valores intangíveis do produto, ou seja, bananas produzidas pelos agricultores familiares, portanto, com menos agroquímicos, e com origem em uma região protagonista de serviços ambientais (guardiã das águas e das florestas).
Callegari destaca pontos importantes: “Esse movimento está ocorrendo devido a um acúmulo de competências técnicas que estão sediadas na nossa secretaria – nutricionistas, agrônomos, entre outros – que tem muita qualidade e são muito exigentes nas contratações. Você pode imaginar quantos interesses empresariais existem quando você substitui empresas e atravessadores por uma cooperativa de agricultores. Muita gente deixa de lucrar.(…) Isto ocorre também para que tenhamos que fixar as pessoas na terra, para que elas não precisem migrar para a cidade. Fortalecemos dessa forma as relações de solidariedade entre as várias cooperativas no ambiente rural. E para a cidade de São Paulo mantemos este padrão alto de qualidade na alimentação escolar, pois uma criança bem alimentada, nutrida, acompanhada, certamente terá melhores condições de aprendizado”, finaliza.
Ideais característicos dos movimentos sociais também influenciam a luta desses agricultores. Ohta afirma: “Lembrando que existe uma predisposição de enfrentamento daqueles que querem fortalecer um novo jeito de transformar o mercado e a economia, “os sujeitos e os sonhos”, portanto, todos os interessados nesse resultado, que investiram sua colaboração com emoção e paixão. Ou seja, a utopia, está embutida nessa luta”, conclui.
Programa de Alimentação Escolar – O Programa de Alimentação Escolar do Município de São Paulo, gerenciado pelo DAE, tem como objetivo atender as necessidades nutricionais dos alunos no período de permanência na unidade educacional e favorecer a formação de bons hábitos alimentares. Para isso, adota como diretrizes o aumento da oferta de frutas, verduras e legumes, com cardápios variados mais aproximados à alimentação caseira, com restrição de gorduras saturadas, gorduras trans, limitação de açúcar livre e de sódio e aumento do teor de fibras provenientes tanto dos vegetais quanto de produtos integrais. Fontes: Rede Sete Barras e Site da Prefeitura Municipal de São Paulo – PMSP. Créditos das fotos: Rede Sete Barras e PMSP.
Os cooperados da Rede Sete Barras, da cidade de Sete Barras (SP), distante 200 km da capital paulista, conseguiram um feito de grande importância para a comunidade de cooperativas e associações: fechar um contrato com a Prefeitura de São Paulo, no dia 18 de dezembro de 2014, para o fornecimento de bananas orgânicas dentro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O site da Unisol Brasil já havia comentado sobre a Rede na matéria A assinatura do contrato teve a presença do secretário de Educação da cidade de São Paulo Cesar Callegari, da diretora do Departamento de Alimentação Escolar (DAE), Erika Fischer, representantes das equipes técnicas e administrativas do DAE e das cooperativas Associação dos Bananicultores de Miracatu (ABAM), Cooperativa dos Produtores Rurais e da Agricultura Familiar do Município de Juquiá (COOPAFARGA), Cooperativa da Agricultura Familiar de Sete Barras (COOPAFASB), Cooperativa Agroecologia dos Agricultores Familiares do Vale do Ribeira e Litoral Sul – Família do Vale e Cooperativa dos Bananicultores de Miracatu (COOBAM).
O negócio foi possível por estar baseado em Lei do PNAE que define a necessidade de aquisição de 30% da demanda de consumo de alimentação escolar seja vinda da produção direta dos agricultores familiares. No total, foram 15 meses investidos no arranjo comercial para fornecer bananas nanica e prata orgânicas, em 12 caminhões de 10 toneladas, todo mês. Serão seis meses de intenso trabalho para mais de 600 escolas na capital paulista, beneficiando diretamente 81 famílias de agricultores familiares.
A Rede Sete Barras é localizada em um só município, porém, esta negociação é uma iniciativa que envolvem quatro municípios: Registro, Juquiá, Miracatu e Sete Barras. Portanto, nessa iniciativa, a Rede Sete Barras atua como uma das protagonistas da região.
São várias as vantagens para a Rede Sete Barras: valorização do protagonismo de uma das organizações, a Cooperativa de Agricultura Familiar de Sete Barras (Coopafasb), que assinou o contrato em questão; e motivação para potencializar uma agricultura diversa, inclusive no investimento de uma agricultura sustentável, na perspectiva da conservação da mata atlântica. Nessa venda estão previstas sobras de caixa, que com a anuência dos cooperados, serão investidas nos cinco planos de negócio, parte da ação estratégica de viabilização econômica da Rede, composta pelo plano estruturante de logística e comercialização.
Gilberto Ohta, articulador e responsável da área comercial da Rede, ressalta: “É um arranjo de cinco cooperativas, as quais desenvolvem uma ação integrada, portanto assumem uma postura de sinergia e sintonia, que remete para uma coalizão coordenada de interesses. Inclusive fazendo uma reflexão crítica para um novo paradigma de comercialização baseado nos princípios da economia solidária. Lembrando que nessa coalizão, a conexão foi realizada a partir das cooperativas, para o qual houve uma gama de parcerias fundamentais, que se mobilizaram para que o resultado se efetivasse, ou seja, Unisol Brasil, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), INCRA, Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) – Terceira Via, Instituto BioSistêmico (programa Mais Gestão do MDA).
Esta ação possibilita a melhora da qualidade da alimentação escolar, pelo uso de fruta cultivada sem adubo e sem químicos, valoriza a região do Vale do Ribeira ao manter renda no campo e os agricultores ex-palmiteiros que viviam da Mata Atlântica.
Ohta complementa: “Também é importante ressaltar que essa transação traz uma oportunidade de potencialização da marca do Vale do Ribeira, que poderá chamar a atenção dos consumidores para os valores intangíveis do produto, ou seja, bananas produzidas pelos agricultores familiares, portanto, com menos agroquímicos, e com origem em uma região protagonista de serviços ambientais (guardiã das águas e das florestas).
Callegari destaca pontos importantes: “Esse movimento está ocorrendo devido a um acúmulo de competências técnicas que estão sediadas na nossa secretaria – nutricionistas, agrônomos, entre outros – que tem muita qualidade e são muito exigentes nas contratações. Você pode imaginar quantos interesses empresariais existem quando você substitui empresas e atravessadores por uma cooperativa de agricultores. Muita gente deixa de lucrar.(…) Isto ocorre também para que tenhamos que fixar as pessoas na terra, para que elas não precisem migrar para a cidade. Fortalecemos dessa forma as relações de solidariedade entre as várias cooperativas no ambiente rural. E para a cidade de São Paulo mantemos este padrão alto de qualidade na alimentação escolar, pois uma criança bem alimentada, nutrida, acompanhada, certamente terá melhores condições de aprendizado”, finaliza.
Ideais característicos dos movimentos sociais também influenciam a luta desses agricultores. Ohta afirma: “Lembrando que existe uma predisposição de enfrentamento daqueles que querem fortalecer um novo jeito de transformar o mercado e a economia, “os sujeitos e os sonhos”, portanto, todos os interessados nesse resultado, que investiram sua colaboração com emoção e paixão. Ou seja, a utopia, está embutida nessa luta”, conclui.
Programa de Alimentação Escolar – O Programa de Alimentação Escolar do Município de São Paulo, gerenciado pelo DAE, tem como objetivo atender as necessidades nutricionais dos alunos no período de permanência na unidade educacional e favorecer a formação de bons hábitos alimentares. Para isso, adota como diretrizes o aumento da oferta de frutas, verduras e legumes, com cardápios variados mais aproximados à alimentação caseira, com restrição de gorduras saturadas, gorduras trans, limitação de açúcar livre e de sódio e aumento do teor de fibras provenientes tanto dos vegetais quanto de produtos integrais. Fontes: Rede Sete Barras e Site da Prefeitura Municipal de São Paulo – PMSP. Créditos das fotos: Rede Sete Barras e PMSP.