Medidas seguem os preceitos de cientistas de todo o mundo, que não encontrou evidências em tratamento precoce
Lavar as mãos, manter o distanciamento social, evitar aglomeração, ficar em casa o máximo possível, usar máscara, usar álcool gel para fazer a higienização das mãos e do corpo. As medidas que podem combater a disseminação do coronavírus, micro-organismo causador da covid-19 no Brasil e em todo o mundo, já são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde há mais de um ano.
Mas, infelizmente, não são propagadas pelo governo federal brasileiro, que ainda insiste em medicações não recomendadas para a virose, como hidroxicloroquina e ivermectina. Esses remédios são para outras moléstias, mas seu uso indiscriminado – e, pior, recomendado pelo presidente da República e pelo último ministro da Saúde – vem contribuindo para o agravamento da doença na população.
Por sentir-se segura ao tomar essa medicação, muita gente não procura o médico quando sente os primeiros sintomas de covid-19. E acaba no hospital quando a doença já compromete pulmões, coração ou sistema nervoso. Como se não bastasse, o abuso desses medicamentos, vendidos em drogarias muitas vezes sem receita médica, também causa doenças – pode provocar cardiopatias, enfarte ou derrame.
Por isso a Unisol está lançando os cards para conscientizar a população, independente de classe social. “Claro que os trabalhadores, dependentes do SUS e de campanhas que cheguem pela televisão ou pelo rádio, acabam sendo mais atingidos quando o próprio presidente não tem interesse em conscientizá-los”, diz o presidente da Unisol, Leo Pinho.
A tesoureira da Unisol Brasil e presidenta da Unisol Bahia, Anne Sena, apoia essas medidas junto aos empreendimentos filiados. E, durante o último mês de março, aproveitando o Mês da Mulher, engajou-se m campanhas não apenas pelas medidas de conscientização e de prevenção. “As trabalhadoras e os trabalhadores da agricultura familiar e das cooperativas populares precisam de auxílio emergencial também, e ele foi vetado pelo presidente. Por isso, nossa campanha é para que o Brasil seja gerenciado por uma pessoa com preocupação legítima com a população.”