A empresa incorporou neste ano o primeiro ‘robô’ em sua linha de produção. O equipamento, que teve um custo de aquisição de R$ 500 mil, tem capacidade de fazer a forja das peças na prensa. Para o próximo ano está prevista a instalação de mais um robô, de origem suíça, com o objetivo de realizar o processo de martelamento.
“Essa é uma meta constante. Assim como a economia solidária está em constante evolução é necessário que nós também estejamos”, ressalta o presidente da Uniforja, João Trofino.
A Uniforja foi fundada há 13 anos a partir da massa falida da Conforja. Hoje, o contingente é de 450 funcionários, dos quais 279 são cooperados. A carteira de clientes da Uniforja é bem segmentada e inclui empresas de setores como petróleo e gás, automotivo, geração de energia e até indústria naval. No total, são produzidos 5 mil itens.
Trofino está na cooperativa desde antes dela existir. Era gerente de produção na Conforja. “Nos primeiros anos tivemos que nos virar com o dinheiro que tínhamos. Em 1998 faturamos menos de R$ 1 milhão”.
No início, a cooperativa trabalhava com quatro metas: garantir emprego, aposentadoria, créditos trabalhistas e a compra dos ativos da Conforja.
“Hoje, podemos afirmar que esses objetivos foram plenamente cumpridos. Estamos discutindo agora quais serão as metas dos próximos anos”, explica.