O ministro recebeu a pauta e afirmou que o ministério está de portas abertas para debater o que for de sua alçada.
“Precisamos ver o que é da nossa governabilidade e direcionar ações práticas, como no caso da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), que dá para trabalharmos e tentarmos resolver essa situação”, apontou.
Patrus convidou o CNS para participar de um fórum com outros movimentos sociais do campo, que está sendo pensado para alinhar propostas em comum. “Queremos fazer um fórum de entidades ligadas à reforma agrária e à agricultura familiar, para construirmos uma pauta em comum, com força. Se os movimentos sociais não se organizarem, não há conquistas. Respeitando as diversidades, podemos buscar consensos em pontos convergentes”, avaliou o ministro.
O presidente do CNS, Joaquim Belo salientou que há mais de 40 milhões de hectares de florestas de uso coletivo para extrativistas, e que a economia gerada pelos trabalhadores é alta, mas a população não tem conhecimento. “Propomos uma avaliação das conquistas, que vai ajudar para que exista uma governança melhor desses espaços e um reconhecimento maior da atividade extrativista. Hoje, você vê que as castanhas e o açaí estão ganhando o mundo, mas tem gente que não sabe que somos nós quem trabalhamos para isso”, lembrou Belo.
A reunião com o CNS faz parte do circuito de encontros que o MDA está fazendo com os movimentos sociais, para realizar a construção do rural brasileiro com participação popular.
Fonte: João Paulo Biage – Ascom/MDA