Entre as tecnologias está o tratamento térmico superficial, que consiste no pré e no pós-aquecimento do material a ser soldado. “Isso é importante. Suponhamos que a solda seja feita em material com alto teor de carbono. Sem o pré-aquecimento, ele pode apresentar micro-trincas quando o equipamento estiver em campo”, explica.
Hoje, esse trabalho de pré e pós-aquecimento é feito com maçarico lança-chamas. A tecnologia desenvolvida pela Miller consiste no uso de cabos de corrente elétrica com polaridades invertidas. Entre a peça e os cabos é colocada uma manta térmica com a finalidade de segurar o calor, além de servir como isolante.
Batista também teve contato com soldagem com uso de robôs e com uma tecnologia que permite integrar as máquinas de solda ao sistema do empreendimento. Dessa forma, é possível acompanhar o processo fabril simultaneamente ao seu acontecimento. “Se a máquina parar de funcionar, automaticamente os gestores ficam sabendo. Dá para acompanhar de qualquer parte do mundo, por meio de um aplicativo no celular”.
Segundo o vice-presidente da Copromem, os sistemas apresentados ainda estão em fase de testes para homologação. Mas a cooperativa tem a intenção de adquiri-los assim que forem disponibilizados no mercado. “Todas as técnicas aprendidas lá nos Estados Unidos nos dão um diferencial em relação ao que é praticado pela concorrência hoje no Brasil. Sem contar que, quando você automatiza uma linha de produção, a produtividade aumenta”.
No que diz respeito ao mercado, a iniciativa de participar de intercâmbios como este também mostra o grau de modernidade e comprometimento da Copromem com a qualidade do que faz. “Para nós é importante porque demonstra que a Copromem tem posição estabelecida no mercado brasileiro. No lado técnico, estamos sempre informados do que há de mais moderno”, afirmou Pedro Luiz de Souza, presidente do empreendimento.