A escolha das famílias atendidas levou em consideração fatores como a aptidão para o cultivo de hortigranjeiros, tempo de trabalho e renda familiar. Antes da montagem da horta, os trabalhadores receberam um curso de formação de um instrutor do Sebrae/MS.
O principal destaque do sistema é a ausência de agrotóxicos e de fertilizantes artificiais durante o plantio. A ideia é que o produtor aproveite ao máximo os restos de sua produção para a produção dos implementos. “O agricultor foi orientado para que aprenda a produzir um adubo com esterco de galinha e restos de milho, por exemplo”, destaca Sidney Olegário, presidente da Adeporã e coordenador da Unisol Brasil no Centro-oeste.
O resultado disso são produtos mais saudáveis, e com um custo de produção até 30% menor do que o necessário para a lavoura tradicional. “Com essas técnicas, o produtor pode até cobrar mais pelos seus produtos, aumentando a sua margem de lucro”, finaliza Olegário.