A FBB é parceira de longa data da Unisol Brasil. Na última década, instituição fez investimento social de R$2,3 bilhões, transformando a vida de 3,3 milhões de pessoas em todo o país.
A Fundação Banco do Brasil completou 30 anos no dia 23 de dezembro. Durante as três décadas, a instituição buscou promover a cidadania e a inclusão socioprodutiva dos públicos mais vulneráveis da população brasileira. Atualmente a atuação da Fundação Banco do Brasil concentra-se em cinco áreas: Água, Educação, Resíduos Sólidos, Agroecologia e Agroindústria; priorizando as comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas, jovens, catadores de resíduos sólidos, agricultores familiares e assentados da reforma agrária.
Somente na última década de atuação (2006 a 2015) foram realizados 5.854 projetos, transformando a vida de 3,3 milhões de pessoas em todo o país O volume de investimento social no período foi de R$2,3 bilhões, que ajudaram a movimentar a economia de 1.870 municípios brasileiros.
Os números traduzem a transformação cotidiana na vida das milhares de pessoas que participaram ou participam dos projetos apoiados pelaFundação BB. Uma atuação que privilegia a criação de soluções sociais, aliando conhecimento científico e saber local, por meio da mobilização e da participação ativa das comunidades que se beneficiam dos projetos. O que a Fundação BB define como tecnologia social.
Para estimular e disseminar este tipo de iniciativa, foi criado um prêmio bianual já realizado oito vezes – a última edição em novembro passado – que se tornou referência no Brasil. A partir das metodologias certificadas no prêmio foi elaborado um acervo online, o Banco de Tecnologias Sociais, que hoje conta com 850 metodologias, disponíveis no site da FBB (ww.fbb.org.br) ou pelo aplicativo BTS, nas versões iOS e Android.
Um exemplo de como a tecnologia social pode transformar a vida das pessoas, principalmente quando se torna política pública, são as cisternas de placas. Mulheres e crianças da região de clima semiárido no Brasil caminhavam até cinco horas por dia para buscar água, muitas vezes lamacenta e salobra, porque não havia outra forma de garantir a sobrevivência da família. Agora, com investimento da Fundação BB, 80 mil famílias em nove estados contam com uma cisterna que armazena água da chuva e torna possível a convivência com a seca. Outras 12 mil cisternas foram direcionadas para o uso da água da chuva na criação de animais e plantas, com o fim de garantir segurança alimentar e renda. A construção dos reservatórios em regime de mutirão fortaleceu os laços comunitários, movimentou as economias locais, capacitando para o mercado de trabalho e reforçando a conscientizado ambiental.
Ao longo dos 30 anos houve aprimoramento na forma de planejar, realizar e monitorar as ações da instituição. No último planejamento estratégico foi apontada como diretriz para o triênio 2013-2015 a seleção de projetos por meio de editais, com o objetivo de garantir maior transparência e mais eficiência na aplicação dos recursos. Até o momento, foram realizados dez editais, destinados a fortalecer redes que reúnem entidades de agroecologia, de catadores de materiais recicláveis, de agricultores em assentamentos da reforma agrária. Também houve seleções para entidades que atuam com mobilização de comunidades na construção das cisternas, ou que apoiam grupos de jovens moradores do campo, e também para implantar tecnologias sociais de participação comunitária em residenciais do Programa Nacional de Habitação Urbana.
“Tantas histórias nos estimulam para um futuro desafiador. Esperamos que os próximos 30 anos continuem sendo de incentivo e apoio às causas sociais, consolidando a Fundação BB como importante articuladora e agente para a redução das desigualdades ao promover a inclusão que transforma”, afirma o presidente da instituição, José Caetano Minchillo.
Fonte: Portal Banco do Brasil