Foto: Divulgacao Incra

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A importância estratégica das políticas públicas e investimentos na agricultura familiar e reforma agrária foi enfatizada nos depoimentos de gestores e produtores rurais presentes ao Ato Comemorativo ao Ano Internacional da Agricultura Familiar, evento realizado nesta semana na Assembleia Legislativa de São Paulo. Além de parlamentares, prefeitos, funcionários de órgãos ligados à agricultura, terras e extensão rural, uma centena de assentados e agricultores familiares reforçaram a necessidade de debater questões relacionadas ao tema da agricultura familiar: segurança alimentar, segurança nutricional, assistência técnica, agroecologia, por exemplo.
As políticas públicas federais de comercialização e apoio à agricultura familiar foram apresentadas pela representante do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Michele Lessa. Segundo Michele, os recursos do governo federal aplicados em ações da agenda alimentar e nutricional passaram de R$ 13,4 bilhões para R$ 78 bilhões em 2013. “É um conjunto de programas e ações que nos últimos dez anos permitiram o acesso ou à melhora na qualidade da alimentação de milhares de brasileiros, uma política que vem obtendo reconhecimento internacional e se tornando referência para outros países que enfrentam o desafio de combater a fome”, destacou.
O representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em São Paulo, Reinaldo Prates, detalhou as políticas do órgão e os recursos do Plano Safra e chamou a atenção para os avanços na forma como os recursos e as políticas para o campo têm sido executados. “A agricultura familiar tem que ser pensada amplamente, não só em seus aspectos econômicos. As políticas públicas nem sempre chegam como deveriam e como gostaríamos, mas há avanços, como mostram os recursos e número de beneficiários”. Prates enfatizou também que essas políticas vêm sendo construídas com muito diálogo com a sociedade civil e a necessidade de um pacto federativo, da responsabilidade partilhada entre as esferas do poder público para a sua execução.
Os desafios a serem superados também foram abordados pelo superintendente regional do Incra em São Paulo, Wellington Diniz Monteiro. “O campo é estratégico para matar a fome da população. Precisamos de uma aliança entre o campo e a cidade, da articulação de todas as forças da sociedade para salvar a humanidade das doenças provocadas pela má alimentação e pela péssima qualidade de vida dos dias de hoje”, afirmou. Ele esclareceu que está em curso a qualificação dos assentamentos da reforma agrária a partir da capacitação do próprio Incra, para que seja possível viabilizar a produção e a comercialização das famílias.
Fonte: Incra

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