“Isso não deve ser um fechamento, porque como faríamos para fechar o que o cooperativismo vem fazendo há 150 anos? Este 2012 significou um passo para continuar trabalhando a serviço do processo de integração indoamericana”, disse o presidente do Inaes, Patricio Griffin, durante o ato de encerramento do Ano Internacional das Cooperativas e da Reunião Especializada do Mercosul.
“Necessitamos deste modelo econômico, que incorpora os valores do associativismo, para alcançar conteúdos, tecnologia, superando o desafio da visibilidade e o protagonismo na construção de uma nova sociedade na Indoamérica”, destacou Griffin.
O titular da Inaes também celebrou a participação de 3,5 mil cooperativistas, mutualistas, além de pequenos e médios empresários no marco da sétima edição do Congresso Federal de Economia Solidária e Associativismo e Segundo Encontro Indoamericano do Setor.
Durante o encerramento dos eventos organizados pelo instituto, participaram o titular da Cooperar e representantes do setor privado da Recm, além do presidente da UNISOL Brasil, Arildo Mota Lopes, o representante do Inacoop (Instituto Nacional do Cooperativismo) e o presidente do Comitê para a Implementação da AIC, Juan José Sarachu.
Na mesa de encerramento do evento também estiveram presentes Patrícia Gonçalves, da OCB (Organização de Cooperativas Brasileiras), Luis Lezemora, do Denacoop (Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural), do Ministério da Agricultura, Pecuário e Abastecimento, e da Recm.
O proprietário da Cooperar aproveitou a ocasião para agradecer aos representantes do Mercosul. “O IAC é um começo para nos mostrar que somos uma alternativa viável que não pode responder as questões dadas pelo modelo concentrado”, analisou.
Lopes agregou que 2012 “é importante para pensar na próxima década na região onde os governos já estão democráticos, progressistas e com selo cooperativista”.
Sarachu foi homenageado pelo presidente do Inaes por sua trajetória e aporte ao movimento cooperativo regional, confrontando com a globalização econômica, de luta e esperança.
A participação da Recm na finalização do congresso federal e do encontro indoamericano da Economia Solidária e Associativismo, serviu para salientar sobre as estreitas relações entre os países e o setor visível.