O motivo do interesse francês no protocolo se baseou nas experiências bem sucedidas da Economia Solidária no Brasil. Para eles, ela contribui de forma sistemática com um modo de empreendedorismo inovador e alternativo, adaptado ao contexto e aos indivíduos baseado em uma visão de cidadania ativa e de democracia social. O documento mostra o desejo de “investir na inovação social, com o fim de atender às necessidades sociais e estimular o trabalho decente”.
A cooperação se baseará em três eixos: formação, intercâmbio de experiências e promoção de projetos. O Ministério delegado encarregado da Economia Social e Solidária e do Consumo da República Francesa quer capacitar profissionais para entender os mecanismos da Economia Solidária e, a partir daí, colocar em prática as políticas públicas do setor, com sólido amparo jurídico e fundamentadas em pesquisas e novas tecnologias.
O programa de Economia Solidária é uma das prioridades do Governo Federal. Desde 2003, com a criação da Senaes, vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego, várias políticas públicas são desenvolvidas para fortalecê-la, valorizando a cooperação e a autogestão como estratégia para superação da pobreza e da desigualdade social e promovendo processos de desenvolvimento mais justos e solidários.
Fonte: Senaes