Isso levando-se em conta 30 anos de lutas e sofrimento para escoamento da produção, devido às péssimas condições de trafegabilidade de veículo no ramal, principalmente durante a época invernosa. Desta forma, os produtores iniciam um nova etapa, a partir da implantação de novas tecnologias no plantio da fruticultura e horticultura. Entusiasmado com esse novo momento, acreditando que é possível melhorar a qualidade de vida e sustentabilidade familiar e também, buscando estimular outros produtores, seu Francisco, presidente da Associação, acabou de fazer um investimento em sua propriedade, a partir de um financiamento para aquisição de um trator, para arada a aterra.
Ele, com a ajuda dos familiares, já plantou 3.000 pés de banana em 4 hectares de terra, a qual posteriormente, pretende consorciar com outras plantações como melancia, milho, abacaxi, mamão e outras. Aproveitando esse entusiasmo dos produtores e cumprindo um papel fundamental para Economia Solidária do Estado do Acre, no tocante ao processo de organização e fortalecimento dos empreendimentos, a UNISOL Brasil/coordenação Acre e representante da Rede Acreana de Jovens em Ação (REAJA), entidade responsável para identificar potenciais pontos de vendas, realizaram uma formação. A REAJA é a responsável por elaborar um plano de comunicação e a marca visual da Rede Solidária Baixo Acre. No encontro de formação o objetivo fora o de sensibilizar os produtores para o novo momento, considerando os conceitos de economia solidária, a valorização da terra como fonte de subsistência e importância da união dos sócios, nos momentos de reivindicações. Além disso, considerando que a Associação compõe a Rede Solidária Baixo Acre, foi realizada uma apresentação sobre o papel da REAJA, na implantação da rede, considerando os benefícios para o empreendimento, no que compete as pontos de vendas, divulgação, orientações para embalagem e marca, no momento da comercialização dos produtos.
Fonte: Carlos Omar/Unisol Acre