No dia 26 de setembro será inaugurado o Complexo Industrial da Coopasub (Cooperativa Mista Agropecuária de Pequenos Agricultores do Sudoeste da Bahia). Isso representa a nova fase que o empreendimento inicia. Há três meses o Complexo está em funcionamento processando em média 60 toneladas de mandioca por semana e comercializando em torno de 40 toneladas de Fécula, também por semana.
Desde 2005, quando surgiu a cooperativa, existe a articulação dos agricultores familiares para concretizar o projeto da indústria. Durante esse tempo, a Coopasub recebeu investimentos na ordem de R$ 12 milhões advindos de parceiros comoa Fundação Banco do Brasil, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista e Petrobrás, o que inclui compra de equipamentos; instalação de casas de farinha; apoio à gestão com capacitações; e estações digitais para oferta de cursos de informática. Desse valor, a Fundação BB e o BNDES investiram R$ 5,6 milhões na construção do complexo.
Para Izaltiene Rodrigues, diretor presidente da Coopasub, o apoio humano é outro fator que conta para o novo complexo. Representantes de parceiros como UESB (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia), MST (Movimento Sem Terra), MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), UNISOL Brasil (Central de Cooperativas e Empreendimetos Solidários), Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Governo do Estado da Bahia, Governo Federal, Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, Prefeituras Municipais, Embrapa, ASA (Articulação do Semi-Árido), GEP (Grupo de Economia Popular), Fundação Banco do Brasil, BNDES, Petrobrás e os cooperados, sempre estiveram presentes nas lutas diárias.
Muitas histórias são contadas pelas pessoas que participaram da construção do empreendimento. Ariosvaldo Pereira, conhecido como Gaio, da comunidade de Periperi, em Belo Campo, retrata bem os obstáculos quando diz, “tivemos dificuldades de mobilizar outros trabalhadores rurais. Eu tinha uma bicicleta velha e saía de casa em casa para chamar os agricultores a participarem dessa grande vitória, que hoje é essa cooperativa”. De acordo com Gaio, ele e seus companheiros já se sentem mais feliz por saber que essa empresa é fruto do trabalhador rural.
O professor da UESB, Miro Conceição, lembra das reuniões nas madrugadas para ajustar os detalhes finais do projeto e completa, “a única certeza que tínhamos era a da luta. No primeiro momento o projeto estava solto, não enxergávamos a organização dos produtores e nem as casas de farinha, sabendo que não podíamos atrapalhar uma organização já existente”. Conforme Conceição explica, passou-se a pensar na necessidade das reformas e construção das casas de farinha.
Já para o cooperado Josefino Santos, do Assentamento Mutum, o que mais lhe chama atenção é o aprendizado durante esse tempo. “Aprendi aproveitar mais a mandioca, fazer o melaço da manipueira, fazer a ração para o animal e técnicas de plantio”.  Ele faz questão de falar para os outros cooperados a necessidade de aprender também.
Estas e muitas outras histórias serão contadas durante a Inauguração do Complexo Industrial, no dia 26, às 10h. A Indústria está situada na BR 116 (sentido Rio de Janeiro) no Povoado Corta Lote, 1Km após o Posto Tabuleiro da Baiana.
Fonte: Projeto de Comunicação & Mobilização Social para Coopasub.
 



 
 

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