Finalizando a nossa cobertura sobre a participação da Unisol Brasil na Expocatadores (ver outras matérias no site), trazemos a declaração de Fábio Cardozo, assessor técnico do setorial de reciclagem da Unisol Brasil e reproduzimos também a entrevista realizada durante o evento com Clóvis Aguiar da Silva, secretário do setorial de reciclagem da Unisol Brasil, assim como de uma representante de cooperativa afiliada e de uma funcionária do poder público do Rio Grande do Sul, este último, parceiro nos projetos da entidade. Silva fala sobre as ações técnicas e políticas desenvolvidas junto aos afiliados e elas comentam sobre a interação com o setorial.
Cardozo – “Participar da Expocatodores reforça a nossa missão de estar ao lado dos trabalhadores na busca de melhores condições de trabalho e renda. Nos congratulamos com todos os catadores que vieram de vários cantos do País e queremos compartilhar seus sonhos e esperanças de um mundo melhor”.
Acompanhe a entrevista abaixo:
UB – Clóvis, comente conosco sobre a participação e ação da Unisol Brasil no setorial de reciclagem.
Clóvis Aguiar – Desde a primeira Expocatadores já existe uma articulação da Unisol Brasil, já algum tempo estamos participando. Este ano trazemos a marca ECOUNI, viabilizada por nós, que trabalha com produtos manufaturados e industrializados, assim como apresentar produtos de cooperativas e projetos que fazemos parte, como o Cataforte III, onde faremos a execução em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
UB – Quais cooperativas tem se destacado para receber este apoio ?
Temos dado suporte para as redes, como a Coopetsinos, que possui 19 cooperativas; temos a Central de Canoas (RS), com sete cooperativas e também conversamos com interessados no Rio de Janeiro e na Bahia, tentando apoiá-los sobre informações de acesso aos recursos, e como estão os projetos nos níveis municipais, estaduais e federais. Fazemos este trabalho tanto pessoalmente quanto on-line. Atualmente damos suporte a 40 cooperativas em todo o Brasil.
UB – Que tipo de apoio a Unisol Brasil consegue viabilizar para os catadores ?
CA – Articulamos as cooperativas para que elas estejam dentro das redes. Assim, elas estão num grupo que interaje e se complementa – por exemplo, uma cooperativa pode centralizar as vendas de determinado item, como papelão – e tem maior poder de negociação, de barganhar. Temos conseguido recursos por meio do Governo Federal para que estes empreendimentos solidários adquiram infraestrutura e estejam no nível de exigência dos projetos que serão executados. Também fizemos um projeto conhecido por Red del Sur (mais informações em matéria aqui no site).
Jéssica Silveira, representante da Cooperativa Coalas, do Rio Grande do Sul, complementa. “Estamos desde 1999 atuando na reciclagem de plástico, vidro, papel. Hoje temos 40 pessoas, cinco caminhões e coletamos 40 toneladas por ano de material reciclável. Estamos bem estruturados, pois temos o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com projeto em andamento. Viemos ao evento para ver as novidades. Nosso intuito é fortalecer a rede, fazemos parte de uma rede de Canoas(RS), a Coopercam, junto a outras quatro cooperativas. Queremos aqui nos instruir nos seminários do Programa Cataforte III, para obtermos mais informações técnicas, termos mais entendimento, pois também fazemos parte deste programa. A verba do BNDES é de um projeto iniciado em 2012, e conseguimos executá-lo em 2014, investindo na infraestrutura – ampliação e reforma do galpão de coleta e reciclagem da Coalas”, ressalta.
Já Isabeta Carla, da Secretaria da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa do Rio Grande do Sul, partilha a sua experiência junto aos empreendedores econômicos solidários: “Tivemos uma importante trajetória de planejamento e proposição de projetos , mapeamento e apoio à reciclagem. Por meio do projeto Red del Sur, da cadeia de reciclagem de garrafas PET e que está em andamento, aguardando os equipamentos, estamos fazendo intercâmbio com outros países. É uma iniciativa bem estruturada e quando estiver em funcionamento, acredito que irá inspirar outros projetos mundo afora”, finaliza.
Cardozo – “Participar da Expocatodores reforça a nossa missão de estar ao lado dos trabalhadores na busca de melhores condições de trabalho e renda. Nos congratulamos com todos os catadores que vieram de vários cantos do País e queremos compartilhar seus sonhos e esperanças de um mundo melhor”.
Acompanhe a entrevista abaixo:
UB – Clóvis, comente conosco sobre a participação e ação da Unisol Brasil no setorial de reciclagem.
Clóvis Aguiar – Desde a primeira Expocatadores já existe uma articulação da Unisol Brasil, já algum tempo estamos participando. Este ano trazemos a marca ECOUNI, viabilizada por nós, que trabalha com produtos manufaturados e industrializados, assim como apresentar produtos de cooperativas e projetos que fazemos parte, como o Cataforte III, onde faremos a execução em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
UB – Quais cooperativas tem se destacado para receber este apoio ?
Temos dado suporte para as redes, como a Coopetsinos, que possui 19 cooperativas; temos a Central de Canoas (RS), com sete cooperativas e também conversamos com interessados no Rio de Janeiro e na Bahia, tentando apoiá-los sobre informações de acesso aos recursos, e como estão os projetos nos níveis municipais, estaduais e federais. Fazemos este trabalho tanto pessoalmente quanto on-line. Atualmente damos suporte a 40 cooperativas em todo o Brasil.
UB – Que tipo de apoio a Unisol Brasil consegue viabilizar para os catadores ?
CA – Articulamos as cooperativas para que elas estejam dentro das redes. Assim, elas estão num grupo que interaje e se complementa – por exemplo, uma cooperativa pode centralizar as vendas de determinado item, como papelão – e tem maior poder de negociação, de barganhar. Temos conseguido recursos por meio do Governo Federal para que estes empreendimentos solidários adquiram infraestrutura e estejam no nível de exigência dos projetos que serão executados. Também fizemos um projeto conhecido por Red del Sur (mais informações em matéria aqui no site).
Jéssica Silveira, representante da Cooperativa Coalas, do Rio Grande do Sul, complementa. “Estamos desde 1999 atuando na reciclagem de plástico, vidro, papel. Hoje temos 40 pessoas, cinco caminhões e coletamos 40 toneladas por ano de material reciclável. Estamos bem estruturados, pois temos o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com projeto em andamento. Viemos ao evento para ver as novidades. Nosso intuito é fortalecer a rede, fazemos parte de uma rede de Canoas(RS), a Coopercam, junto a outras quatro cooperativas. Queremos aqui nos instruir nos seminários do Programa Cataforte III, para obtermos mais informações técnicas, termos mais entendimento, pois também fazemos parte deste programa. A verba do BNDES é de um projeto iniciado em 2012, e conseguimos executá-lo em 2014, investindo na infraestrutura – ampliação e reforma do galpão de coleta e reciclagem da Coalas”, ressalta.
Já Isabeta Carla, da Secretaria da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa do Rio Grande do Sul, partilha a sua experiência junto aos empreendedores econômicos solidários: “Tivemos uma importante trajetória de planejamento e proposição de projetos , mapeamento e apoio à reciclagem. Por meio do projeto Red del Sur, da cadeia de reciclagem de garrafas PET e que está em andamento, aguardando os equipamentos, estamos fazendo intercâmbio com outros países. É uma iniciativa bem estruturada e quando estiver em funcionamento, acredito que irá inspirar outros projetos mundo afora”, finaliza.