A violência contra a mulher é uma realidade brasileira e mundial, e em 1999 a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 25 de Novembro como uma dia internacional de luta, em homenagem as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana.
A UNISOL Brasil entende que a economia solidária e o cooperativismo promove o desenvolvimento econômico e social, que deve passar necessariamente pela promoção da equidade de gênero. De acordo com pesquisa realizada pela ONG Save the Children, no Índice de Oportunidades para Garotas, o Brasil ocupa a pior posição no ranking de países da América do Sul, e a posição de 104 no ranking mundial, atrás de países como o Haiti, que recentemente passou por guerras civis e catástrofes ambientais – ou seja, com situações políticas, econômicas, ambientais e sociais muito piores que o Brasil.
Diante desse contexto, defendemos a economia solidária e o cooperativismo como instrumentos capazes de promover a emancipação das mulheres e a equidade de direitos, através da promoção da autonomia econômica das mulheres, do fomento ao protagonismo de lideranças mulheres, da criação de redes de proteção e apoio, e da defesa de cada vez mais de mulheres em espaços de tomadas de decisão. É nesse sentido que a UNISOL Brasil vem atuando e desde seu último Congresso, realizado em novembro de 2015, elegeu diretorias paritárias em todas as suas instâncias: Executiva Nacional, Conselho Geral, Conselhos Estaduais, e também nas UNISOIS Estaduais.
A UNISOL Brasil apóia a luta das mulheres e nesse 25 de novembro faz esse manifesto com o apoio de mulheres da economia solidária ao redor do Brasil e do mundo.